António Ribeiro dos Santos (1745-1818) foi autor do primeiro tratado claramente abolicionista, expresso no célebre «Discurso sobre a pena de morte e reflexões sobre alguns crimes», publicado em Coimbra em 1815.
António Aires de Gouveia (1828-1916), é porventura o mais convicto abolicionista português. A sua obra mais conhecida, A reforma das cadeias em Portugal, publicada em 1860 pela Imprensa da Universidade de Coimbra, constitui uma espécie de síntese de todo o pensamento anterior sobre a abolição da pena de morte.
Discurso de Ayres de Gouveia sobre a eliminação no Orçamento do ofício e do salário do executor | 3 de junho de 1867
Coube a Augusto Barjona de Freitas (1834-1900), ministro dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça do «Governo de Fusão» liderado por Joaquim António de Aguiar, a autoria de uma proposta de lei com vista à renovação do processo penal, onde ficaria consagrada a abolição da pena de morte.